quarta-feira, 11 de junho de 2008

Bush diz que decisão de ir à Guerra do Iraque foi correta

Presidente dos EUA admite que pode ter usado o 'tom errado' no caso.
Ao lado de Merkel, ele afirmou que não lamenta ter decidido pela invasão.


A decisão de ir à Guerra do Iraque "foi a correta", afirmou nesta quarta-feira (11) o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, depois de, em entrevista ao jornal "The Times", ter admitido que às vezes usou o tom errado para explicar as razões da invasão.

Em entrevista coletiva com a chanceler alemã, Angela Merkel, com quem se reuniu em Meseberg, a cerca de 60 quilômetros de Berlim, o presidente americano disse que não lamenta sua decisão de ir à guerra.

"A derrubada de Saddam Hussein foi algo bom", acrescentou o presidente, que, no entanto, tinha expressado seu arrependimento por ter usado expressões como "vivos ou mortos" em suas explicações para justificar a guerra.

Em entrevista publicada pelo "Times", Bush admite que algumas frases utilizadas na época, como "pegá-los mortos ou vivos", fizeram muitos pensarem que "não era um homem de paz".



O político republicano diz que foi para ele muito doloroso colocar jovens americanos "em perigo", enviando-os à frente, e acrescenta que tentou se reunir "com todas as famílias que pôde", pois se sente obrigado a "consolá-las" e "garantir que essas vidas não foram perdidas em vão".



Em relação ao Iraque, afirma que não foi dito o suficiente que "tentou-se explorar uma via diplomática" de resolver o conflito, motivo pelo qual, afirma, "recorremos ao Conselho de Segurança das Nações Unidas".



Além disso, em entrevista coletiva com Merkel, Bush disse que os EUA não buscam bases permanentes no Iraque, mas um acordo com as autoridades iraquianas para estabelecer uma presença militar e diplomática dos EUA no país árabe após terminar o mandato da ONU, no final deste ano.

"Acho que acabaremos com um acordo estratégico no Iraque", disse o presidente americano, sem mencionar datas.

O presidente americano partirá ainda nesta quarta a Roma, a etapa seguinte de uma viagem pela Europa, a última de seu mandato, que já o levou à Eslovênia e que continuará na França e no Reino Unido.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL596824-5602,00-BUSH+DIZ+QUE+DECISAO+DE+IR+A+GUERRA+DO+IRAQUE+FOI+CORRETA.html

Comentário: Sun Tzu afirma o seguinte:

"Em batalhas, quaisquer que sejam os resultados, o gosto será sempre amargo, mesmo para os vencedores. Portanto, a guerra deve ser a úl¬tima solução e só deve ser travada quando não existir outra saída." (A Arte da Guerra - Cap. 12).

Essa guerra do Iraque foi um dos maiores erros de bush, pois o Iraque nem de longe ameaçava a segurança dos Estados Unidos ou dos paises da região. Ele fez essa guerra por ambição. E ela só está trazendo despesasa para os Estados Unidos, uma vez que a guerra está sendo muito longa. E Sun tzu nos lembra que:

"Evite batalhas duradouras, busque a vitória rápida. Se a vitória custar a chegar, suas armas se desgastarão e as tropas ficarão desmoralizadas, e o entusiasmo tende a enfraquecer.
Se você sitiar uma cidade, gastará forças. Se seu exército for mantido muito tempo em campo, as reservas do Estado não serão suficientes. O tempo prolongado irá desgastar as armas, desmoralizar suas tropas, exaurir suas forças e consumir todos os recursos disponíveis, abrindo oportunidades para os governantes vizinhos tirarem vantagens e atacar." (A Arte da Guerra - Cap. 3).

Sun tzu sabe que custear um exército, principalmente o exército americano custa muito dinheiro. E essa guerra está trazendo apenas recessão econômica aos Estados Unidos.

Maquiavel mesmo adverte do risco de manter uma tropa instalada para manter o dominio de um pais:

"Outro remédio eficaz é instalar colônias num ou dois pontos, que sejam como grilhões postos àquele Estado, eis que é necessário ou fazer tal ou aí manter muita tropa." (...)"Mas mantendo, em lugar de colônias, forças militares, gasta-se muito mais, absorvida toda a arrecadação daquele Estado na guarda aí destacada; dessa forma, a conquista transforma-se em perda e ofende muito mais por que danifica todo aquele país com as mudanças do alojamento do exército, incômodo esse que todos sentem e que transforma cada habitante em inimigo: e são inimigos que podem causar dano ao conquistador, pois, vencidos, ficam em sua própria casa." (O principe - Cap. 3).

Dai se vê que a medida mais sábia que os Estados Unidos podem fazer é retirar as tropas do iraque antes qeu a ecônomia deles entre em uma verdadeira recessão.

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