terça-feira, 17 de junho de 2008

Amazônia: o imperialismo questiona a soberania brasileira

15.06.2008 20:55

Gilberto Marques

Os relatórios da saida da ministra do Meio Ambiente Marina da Silva, do jornal Inglês The Indepedent afirmam que a Amazônia "é muito importante para ser deixado nas mãos dos brasileiros." Três dias depois, os E.U. diário The New York Times publicou um artigo cujo título era "No final, que é a Amazônia?" El Pais da Espanha deixou claro quais são as intenções: "O mundo está olhando para as riquezas da selva". Esta é a razão que algumas escolas E.U. e apresentado um mapa do Brasil sem a Amazônia ou o Pantanal.

A Amazônia Legal compreende nove estados e ocupa 61% do território brasileiro, que é equivalente a metade da Europa. A Bacia Amazônica detém mais de 20% da água doce do planeta. O Brasil é um dos que tem a maior parte desta floresta, o que amplia a Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. É a maior reserva de biogenetic planeta e tem a maior província mineral do mundo (Carajás). Sua herança é incalculável.

As propostas de internacionalização

Estas tentativas de internacionalizar a Amazônia não são recentes. Infelizmente, em vários momentos, os interesses imperialistas foram apoiados pelos governos brasileiro. Em 1824, em Nova York foi fundada uma empresa para explorar as riquezas de navegação e Amazônia o que levou a um incidente diplomático entre os dois países. A empresa não obteve o seu objectivo. Em 1862, Abraham Lincoln presidente sugeriu que a partir de preto freedmen os E.U. veio para a Amazônia encontrada uma república de negros americanos. Eles não aceitam, porque queremos continuar no país, que tinha construído.

Desde 1945, iniciamos uma campanha para a fundação do Instituto Internacional da Hileia Amazônica que seria parte da ONU e definiria políticas para esta região. Apesar dos protocolos em favor assinada pelos representantes do governo brasileiro, foi aberto um aceso debate entre os intelectuais eo Congresso Nacional definir uma posição contrária.

Na década de 1960, a Academia de Ciências em Washington a proposta de criação de criar o Observatório do húmidas tropicais de uma fundação que seria capaz de intervenção directa na Amazônia, mas sem a apresentação governo Amazônia. A proposta foi rejeitada pelo governo brasileiro. Pouco depois, o centro de pesquisas estratégicas E.U. Hudson Institute desenvolveu um projeto para construir um no Rio Amazonas, formando um enorme lago. Trata-inundarian várzea maneira de ter acesso a mais áreas de maior riqueza agrícola forte, minerais e florestais. Além disto, este lago é ligaria outros, como o Pantanal, Prata e Orinoco, formando uma mega-lago internacional Américas do Sul a aderir os E.U. O projecto foi apoiado por setores da ditadura militar (Jarbas Passarinho e Roberto Campos, por exemplo), mas foi rejeitada pela linha mais nacionalista.

Em 1989, uma proposta apresentada pelo presidente francês Francois Mitterrand, a cúpula de Haia, vai tentar criar uma entidade supranacional para gerir a Amazônia e punir os países que apresentaram "má conduta" em relação ao meio ambiente. Os países amazônicos foram contra.

A ação dos governos brasileiros

Na década de 1920, o governo brasileiro cedeu ao milionário americano Henry Ford 1.200.000 hectares de terras, a fim de seringueira plantadas abastecerian suas indústrias em que os E.U. O projeto foi ineficaz e de o governo comprar as terras de volta. Na década de 1970, o americano Daniel Ludwig alegou também propriedade de 4.000.000 hectares de terras na fronteira entre a ordem e Amapá. Instalar uma fábrica de celulose, quebrando assim a selva para plantar árvores para produzir papel. Posteriormente, o projeto foi nacionalizada.

Os exemplos não param por aí. Os vários governos brasileiros reivindicar a soberania sobre a Amazônia, mas do desenvolvimento de políticas para atrair capital multinacional para pilhar as suas riquezas e degradar o meio ambiente.


Na década de 50, com o apoio do governo federal foi instalado no Amapá, a empresa ICOMIA (partido nacional e de parte do U. S. Bethlehem Steel), que explodiu reservas de manganês, esgotamento antes do previsto. Desmontar o projeto, ele vendeu tudo o que podia, deixando enormes crateras na floresta ou mesmo tentativa de obter uma indemnização por parte do governo estadual para as casas construídas que não poderia proceder. Hoje, é outra empresa que explora ferro no estado. Ele foi recentemente vendida para a multinacional anglo-americana em 5.500 milhões de dólares. Amapá não ganhou nada.

A ditadura militar não foi diferente. Com o argumento de que deveria geopolítico "encher os espaços vazios", em 1966 ele lançou a Operação Amazônia, penso que é a Superintendencia de Desarrollo de la Amazônia (Sudam) e distribuído a incentivos fiscais para as empresas que se localizar na região. Ela atraiu várias empresas multinacionais que foram instaladas em Manaus a Zona de Comércio Livre e de outros empreendimentos, incluindo a extração de madeira. Para que distribuiu dinheiro público e de terras, Tom de pequenos produtores, demonstrando que o "espaço" não era "vazio", porque aí viveram índios, caboclos e os imigrantes. Volkswagen e Coca-Cola estavam entre as empresas que compraram dezenas de milhares de hectares de terras Amazônia. Estas empresas desmontar a floresta crescer a erva e receber fundos públicos para a criação de gado. Estes recursos não foram devolvidos ao governo.

Na década de 1970, os governos militares foram associados com empresas multinacionais para a exploração mineral. Apesar da associação, os investimentos foram quase todas, sob a responsabilidade do governo federal. Mesmo assim, os capitais internacionais tornou-se parte da procura das empresas do Estado (por exemplo, a Companhia Vale do Rio Doce), de modo que as matérias-primas produzidas aqui são vendidos em "preço das bananas" para as empresas os países imperialistas.

Para garantir a produção de uma subsidiária da Vale, ALBRAS, associada ao capital japonês, o governo federal construiu a estação hidroeléctrica em Tucurui. Por quê? Porque na cadeia de produção de alumínio da electricidade é o principal custo (transformação do minério de bauxita em bruto alumínio primário). Bem como metais, a energia é exportado a preços subsidiados. Se isso não fosse suficiente, o governo ainda apoiar financeiramente projectos maioritariamente privado como foi o caso com a Alcoa-Billington em Marañón, também, para produzir alumínio.

Em 1990, Fernando Henrique Cardoso (FHC), além de acabar com o monopólio estatal sobre o subterrâneo (e as suas riquezas), o privatizada Vale do Rido Doce e outras empresas estatais, aprovou uma lei sobre patentes e de outras políticas que abriu mesmo ao longo do Amazonas a pilhagem internacional. Agora, se um laboratório multinacional patenteada a substância activa de uma fábrica Amazonica, vamos ter de pagar royalties para usá-los. Uma empresa japonesa patenteado o cupuacu, uma fruta nativa Amazonica, e quis recolher royalties sobre a sua produção. Alguns desses laboratórios e ONGs permanecem "investigadores" na Amazônia utilizando os conhecimentos das comunidades locais para aprender a utilização de determinadas plantas e, em seguida, usar a patente. Ela é chamada biopirataria.

FHC contrato E.U. uma empresa, Raytheon Company, com 1.400 milhões de dólares para montar um Serviço de Vigilância da Amazônia (SIVAM). Utilizando satélites, aviões, etc. A empresa, entre outros, fez o levantamento das nossas riquezas. Não é por acaso que alguns dos recursos do projeto foi fornecida pela Raytheon e à Exibank. Este é o mesmo que pagar a raposa para assistir ao pavilhão.

O governo Lula estimula desnacionalização da Amazônia

Dadas as recentes declarações sobre internacionalização da Amazônia, o presidente Lula afirmou que "a Amazônia é brasileiros." Nesse ponto estamos de acordo. Mas seu governo não agiu em conformidade com essas palavras. Pelo contrário, tem incentivado as empresas que derriban a floresta para criar gado, plantar soja e outros produtos. A Vale foi privatizada em 3.300 milhões de dólares, um valor que hoje equivale a pouco mais do que o ganho de dois meses a contar da sua actividade. Diário exportou mais de 100 milhões de toneladas de ferro extraído do Carajás (sul do Pará). Qual é a posição de Lula? Reestatizar a empresa e levá-la para fora das mãos do grande capital nacional e estrangeiro? Não. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) acaba de anunciar a maior linha de crédito de sua história para uma única empresa: mais de 4.000 milhões de dólares para o Vale intensificar a extracção de riqueza e de comprar outras empresas no estrangeiro.

Além disso, Lula não jogar o SIVAM, a legislação sobre patentes ou outros mecanismos que mantém a pilhagem das riquezas minerais e as florestas da Amazônia. Nossa minerais ainda estão indo para os países imperialistas, bem como a madeira extraída da floresta. Sob os olhos do governo continua apuramento. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2001, aproximadamente 18.000 km? da Amazônia foram devastados. A partir de agosto de 2006 a julho de 2007, a floresta foi reduzida de 11.200 km do outro?. O ministro do Meio Ambiente diminuiu a pressão dos representantes do agronegócio e de grandes multinacionais que querem destruir a floresta ainda mais para aumentar os seus lucros. Enquanto o governo desmantelou Ibama e outros órgãos de controlo e de investigação, o aumento do contrabando de riquezas minerais e biogenetic (suspeita de contrabando de urânio Amapá).

Preservar a Amazônia a partir de países amazônicos

É claro que a intenção dos países imperialistas não seja para preservar a Amazônia, mas ainda mais pilhar as suas riquezas. Neste sentido, o governo Lula ao agronegócio apoio e grandes proprietários rurais e empresas mineiras ameaçam a nossa soberania. Os E.U. e de intervir militarmente na Amazônia, através da batalha para FARC na Colômbia.

A alegada intenção de preservar a Amazônia cai quando é que a terra E.U. É o país que mais consome energia no mundo e gera mais poluição, mas se recusa a assinar o Protocolo de Quioto, que estabelece metas tímido fora de gases poluentes da atmosfera. Um governo que mata milhares todos os dias para os iraquianos, afegãos e palestinos (incluindo crianças) não podem ser relacionados com a biodiversidade da Amazônia.

Essa resposta que damos? Não pode ser apresentado pela revista E isto colocados índios brasileiros que são uma ameaça para a soberania brasileira e defende que o governo tome as suas terras: "é urgente a mudança da actual política de demarcação das terras uma vez, se continuou como este, índios e ONG cada vez mais do território nacional ", diz a revista, ao mesmo tempo que aplaudem os generais do exército. Também não pode a continuidade da política governamental Lula.

É preciso deixar claro que a Amazônia é parte do território brasileiro e dos demais paises amazoôicos e isso não se discute. Além disso, para a soberania sobre a Amazônia brasileira não é questionado é a necessidade reestatizar Vale e outras empresas que operam na região, acabar com o grande Latifundio, que é a principal responsável pela limpeza, de apoio a investigação pública, combater contrabando de riqueza, rever as leis que legalizaram pilhagem das nossas riquezas biogenéticas e, finalmente, efectivamente apoiar a pequena propriedade e de povos que vivem na floresta, como os índios e "seringueira" (borracha) .

Eles estão condicionando as riquezas da selva

"Ao contrário do que eles pensam da Amazônia brasileira que não é detida por eles, pertence a todos nós" (Al Gore, U. S. senador e ex-vice-presidente Bill Clinton).

"Quando se trata de meio ambiente, não existem fronteiras" (Madeleine Albright, ex-secretário de Estado E.U.).

"Se o Brasil for fazer uso da Amazônia que ponha em risco o ambiente de os E.U. terá de interromper o processo" (Patrick Hughes, chefe do corpo central da informação das Forças Armadas E.U.A.).

"Se os países em desenvolvimento não têm capacidade para pagar dívidas externa, vendendo seus territórios" (Margaret Thatcher, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha).

"O Brasil precisa aceitar a soberania sobre a Amazônia" (François Mitterrand, ex-presidente francês).

http://www.kaosenlared.net/noticia/61202/amazonas-imperialismo-cuestiona-soberania-brasilena

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